Coisas da Drica

Há 4 anos nos EUA, Drica discute crises de identidade e amorosa, distância, saudades e confusões do dia-a-dia confuso (a redundância é necessária). Sim... trata-se de uma garota-menina-mulher complicada, porém sempre sorrindo para a vida.

sexta-feira, agosto 24, 2007

A um passo para os vinte e oito

Nunca pensei em modificar algumas caracteristicas minhas, mas o tempo tem a capacidade de fazer isso sozinho. Basta apenas consentirmos esse descontrole emocional de uma vida conti'nua. Jah havia reparado que nao achava a menor grac,a em coisas que ateh entao sempre gostei. Preferi ignorar essa transicao. Mas nesta semana de terapia pessoal pre-28 anos, afirmo que ate a mudanca foi aceita sem minha permissao. Digamos uma troca essencial para os momentos que passo hoje.

Nao estou falando de alteracao radical da minha personalidade. Me refiro a coisas basicas e ateh bobinhas, elas me me fizeram admitir que tudo que vem naturalmente deve ser admirado. Entretanto, admiro minha variacao temporal.

Querem exemplos?

Nao uso mais quilos de pulseiras (jah chorei no emprego quando me fizeram tirar). Voltei a comer um belo peixinho, franguinho grelhado ou peito de peru, ateh salmon me desce agora (tinha HORROR a peixe e a qualquer animal vivo que aparecesse morto em cima da mesa), camarao, polvo e carne mal-passada permanecem na lista dos abominados. Me pecam pra passar maquiagem no rosto pra ficar bonitona... afffffffff, nunca fui muito fa, mas agora nao gosto mesmoooooo, um rimelzinho com anti-panda para as olheiras e me sinto mais linda do que nunca (hehe). Sair para dancar é tentativa de suicidio, talvez um sambinha com mesas ao redor cairia bem. Pensar em ir para o carnaval na Bahia com toda aquela multidao se esbaldando no axe eh querer me matar viva.

Tah vendo... eu disse que eram mudancas sem muita importancia para meu empreendimento Drica de ser.

Agora, sair para um jantarzinho com o maridovisk me deixa feliz, ler livros eh o melhor passatempo, estar com os amigos me enche de alegria, ficar sozinha na praia eh minha terapia, escutar pessoas falando alto e sem controle eh irritante (nem ligava, oh), me alimentar direito eh questao de honra, conversar me faz bem (na verdade isso sempre fez), assistir filme no sabado acompanhado de balas sortidas garante um sorriso e sossego eh minha paz eterna.